segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

UM PRESENTE DE DEUS

UM PRESENTE DE DEUS

Foi belo o dia em que Deus me permitiu te conhecer
Que sensação, que harmonia a natureza tocou        
Foi como parque festivo e iluminado no alvorecer
Como anjo, alegre, o criador a ti me apresentou

 Oh rosto lindo,que vejo me trás a paz  
Doce encanto, e no entanto, perfeição da natureza  
Oportunidades, que em realidades a vida nos trás
Paixões e sonhos, que dias e dias contempla beleza

Me trouxe à vida, felicidades e contentamentos
Satisfação, ilusão que nunca está perdida    
Oh meiga formosura,  mistura de alegrias e lamentos
Que nos faz, belo e forte, um ser dentro da vida      

O dia em que nascestes, ergueu-se o troféu glorioso
 A voz do vento ecoou-se nas montanhas, a vida se modificou
Oh esplêndido amor, luz divina, olhar maravilhoso

Te abraçar agora é  estar com tudo o que Deus me entregou  
Eterna afeição, espalhando-se no ar, irradiando esperanças
Como pássaros, festejando o amanhecer, a conhecer a melodia
Como dias alegres que de menino me trás lembranças

Ao olhar o teu semblante, natureza amante, admiro-te a cada dia.
Feliz de mim, ser o dono dessa maravilha
Que nos momentos de angústias, frio e solidão
Me faz saber,  que eu e ti somos grande família
Meu filho amado, amigo e companheiro desde então

Uma poesia de Irdos Pereira

( A meu filho Fábio Augusto da Silva)

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ILUSÕES DO AMANHÃ

Por que eu vivo procurando um motivo de viver, se a vida às vezes parece de mim esquecer? 
Procuro em todas, mas todas não são você.
Eu quero apenas viver, se não for para mim que seja pra você .
Mas às vezes você parece me ignorar, sem nem ao menos me olhar, me machucando pra valer. 
Atrás dos meus sonhos eu vou correr. 
 
Eu vou me achar pra mais tarde em você me perder.
Se a vida dá presente pra cada um, o meu, cadê? 
Será que esse mundo tem jeito? Esse mundo cheio de preconceito. 
Quando estou só, preso na minha solidão, juntando pedaços de mim que caíam ao chão, juro que às vezes nem ao menos sei, quem sou. 
Talvez eu seja um tolo, que acredita num sonho. 
Na procura de te esquecer, eu fiz brotar a flor. 
Para carregar junto ao peito, e crer que esse mundo ainda tem jeito. 
E como príncipe sonhador… 
Sou um tolo que acredita, ainda, no amor.’ 
PRÍNCIPE POETA (Alexandre Lemos – APAE) 
Este poema foi  escrito  por  um  aluno  da  APAE, chamado, pela sociedade,de excepcional. 
Excepcional é a sua sensibilidade! 
Ele tem 28 anos, com idade mental de 15 e peço que divulguem  para prestigiá-lo. Se uma pessoa assim acredita tanto, porque as que se dizem normais não acreditam?

ESTÁ TUDO TERMINADO

  

Por: Irdos Pereira
   
Quando olhei para o céu
Vi o sol indo embora, se apagando
Previ uma escuridão, uma névoa chegando 
Senti meu corpo cansado da luta e de tudo
Ali deitado, meu Deus que ingratidão
Eu quis ser perfeito, não aceitei a maldade
Usei meus pensamentos, minhas críticas com sinceridade
Chegou o momento de ser o nada, ir ao lugar nenhum
Lágrimas em minha face apareceram
Sem ao menos pedir licença 
Vi pessoas que passavam, senti a presença
E nem sequer olhavam pra mim
Levantava, me lembro que eu caminhava 
Eu era fraco, sem ar, inútil
Eu queria mais e mais eu lutava
Circulando sempre no mesmo lugar
Algum tempo se passou, tudo mudou
Vi um anjo lindo, aquele anjo de luz
Que segurando, nos ajuda e nos conduz
A rumos que desconhecemos
Eu fui para um caminho florido
Onde tudo é admirável
As pessoas se abraçavam, tudo era incansável
Entendi naquele momento, a compreensão
Num lugar, onde há belos jardins
Pássaros e animais lado a lado
Nada é sem significado, ultrapassado
Nesta nova morada, onde dizemos o paraíso
Onde tudo, é adornado em ouro
Encontrei a paz, a caridade
Aqui sim, bondade, harmonia e sinceridade
Onde jorram as bênçãos de DEUS.    
Escrito por: Irdos Pereira

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A MINHA ALMA CHORA

A MINHA ALMA CHORA

Por: Irdos Pereira 
A minha alma chora, quando no relento da noite, relembro o passado,
Quando uma lágrima cai do seu rosto, e na penumbra o desgosto,
eu vejo o tempo indo embora, sei que já chegou a hora,
e a vida não espera mais
A minha alma chora, quando sinto a triste tarde,
a noite vem caindo, o sol vai se esvaindo e a solidão se apresenta.
Vem chegando  de mansinho, atravessa meu caminho,
preenchendo o que resta, de tudo o que a gente criou.
A minha alma chora, quando a dor da vida afora
toma conta do meu ser; quando eu consigo ver; a realidade perdida,
quando tudo em minha vida, parece escuridão.
A minha alma chora, quando há uma partida,
e me sentindo sozinho, quero seguir meu caminho,
se vê que estou arrasado, o corpo um tanto enganado,
desisto e volto a pensar, e ai então, a minha alma chora. 
Poesia escrita por: Irdos Pereira
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